quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Mas quantas vezes!

«Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.»

Antoine de Saint-Exupéry


E sim, o facebook tornar-se-á mais uma das redes sociais que ao ser tomado pelas crianças, nos vai acabar por cansar. Deixaremos portanto, mais dia, menos dia, mais uma das nossas pegadas abandonada. By the way, antes de isso acontecer, numa das suas fantásticas aplicações viciadas, depois de ler coisas que incitaram uma vontade desmedida de cortar os pulsos e mais além, eis que “calhou” à minha pessoa a supra-transcrita frase.

Pessoas sem conta irão passar por nós e, das duas, três: ou não nos levarão nada, ou deixar-nos-ão sem nada. (A terceira é deixarem-nos muito (não nosso), assim só para infernizar um bocadinho mais o nosso próprio amalgamado mundo). Óbvio. Calhou depois em conversa, e o que numa instância inicial seria mais uma frase coberta de forças menos positivas que facilmente transportaria qualquer alguém para uma das vezes sem conta em que a almofada seria o amparo esperado, até acabou por deixar uma réstia de confiança. Não é ambicionar que comportem o que provámos, mas sim que seja estimada, uma pequena parte do que durante muito tempo nos fez arder. E uma pequena parte vai chegar, porque uma pequena vez será suficiente para que sejam compreendidas grande parte das vezes. Essas tantas, sem conta.


- V: E aqueles que passam por nós, deixam muito deles e levam grande parte de nós?

- D: A esses, descansa, alguém há-de passar por eles, deixar-lhes MUITO e levar-lhes TUDO!

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